domingo, 26 de maio de 2013

Prêmio de boas práticas na Justiça encerra inscrições esta semana

Fonte: Agência Brasil Notícias

Lançado em 2004 para divulgar, incentivar e premiar boas ideias desenvolvidas na área da Justiça, o Prêmio Innovare chega na décima edição em 2013. Juízes, tribunais, advogados, defensores públicos e integrantes do Ministério Público podem se inscrever na premiação por categorias até sexta-feira (31).

Diferentemente das outras edições, o tema deste ano será livre. Outra mudança é o fim da premiação em dinheiro, necessária devido à resolução editada recentemente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe oferecimento de vantagens e prêmios em dinheiro a juízes.

O requisito para inscrição das ideias é que elas sejam inovadoras, e já estejam em andamento beneficiando a comunidade local. De acordo com dados fornecidos pela organização, o Innovare já premiou mais de 60 práticas, sendo que 90% ainda estão em andamento ou foram replicadas para outros territórios. Todos os projetos inscritos, mais de 3 mil, estão disponíveis para consulta no site da instituição.

Outra inovação este ano é a criação de um prêmio especial, que poderá ser disputado por profissionais e graduados de qualquer área de atuação. Os interessados devem apresentar ideias ou experiências decorrentes de sua atuação profissional ou reflexão acadêmica sob o tema A Justiça do Século 21. Para essa categoria, o prazo de inscrição termina em 30 de junho.

O sucesso de algumas projetos desenvolvidos localmente alçou as ideias ao patamar de políticas públicas adotadas e recomendadas pelo Conselho Nacional de Justiça. Um dos exemplos é o Núcleo de Atendimento Integrado, elaborado pelo juiz João Galhardo, de São Carlos. Inscrito no Innovare no ano de seu lançamento, em 2004, o projeto proporciona ressocialização ao menor infrator, com atendimento médico, odontológico e psicológico, além do encaminhamento para cursos profissionalizantes e reintegração à família.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Artigo: Controle de lavagem de dinheiro é obrigação do Estado

Publicado na Revista Consultor Jurídico


Quando o crime de lavagem de dinheiro foi criado, em 1998, a lei trouxe outra importante inovação para o sistema jurídico brasileiro ao obrigar determinadas pessoas físicas e jurídicas a denunciar operações suspeitas de seus clientes quando presentes indícios de lavagem. Entre elas, os bancos, a bolsa de valores, as pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, aconselhamento ou assistência em operações financeiras, societárias e imobiliárias, dentre muitos outros. A obrigação não é uma exclusividade da lei brasileira. A partir da Convenção de Viena, de 1988, todos os países membros se obrigaram a criar normas seguindo diretrizes do Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro (Gafi), criado em 1989.
A obrigação de denunciar operações suspeitas representa um gigantesco fracasso estatal. O Estado reconhece sua incapacidade de investigar crimes e obriga os particulares a ajudar nessa missão. Mas, evidentemente, a tarefa imposta aos particulares é hercúlea, em especial porque os obrigados a comunicar não estudaram direito, não tendo a obrigação de conhecer o conceito de indícios (ainda hoje debatido por juristas) tampouco saber o que é lavagem de dinheiro — conceito que está longe de ser pacificado até por nossos juízes.
De toda forma, para ajudar os leigos a cumprirem as normas administrativas, várias resoluções foram elaboradas com intuito de explicar o que seria uma operação suspeita. Quase todas determinam a comunicação de "quaisquer operações que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realização e meio e forma de pagamento, ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 1998, ou com eles relacionar-se".
Há vários exemplos nas regulamentações, como a reiteração de saques ou depósitos de dinheiro em espécie e a movimentação de recursos de alto valor, de forma contumaz, em benefício de terceiros. Para saber se uma operação é compatível com a capacidade econômica do cliente, o obrigado a comunicar necessita ter um cadastro que contemple o maior número de informações possível — daí a expressão "conheça seu cliente".
Recentemente, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, apontou que um dos problemas da lei seria a leniência dos bancos. Penso que essa atribuição de responsabilidade é equivocada. É sempre bom lembrar que, quando do surgimento das obrigações relativas à prevenção da lavagem de dinheiro, os bancos já faziam propaganda de seus sistemas eletrônicos, por meio dos quais o cliente não precisava mais ir à agência para efetuar suas operações. Tudo podia ser feito pela internet. De lá para cá, os sistemas são cada vez mais sofisticados e hoje podemos fazer quase tudo até por telefone celular. Resulta que quase ninguém conhece mais o gerente de conta ou, se conhece, tem um contato cada vez mais reduzido com ele. Ou seja, enquanto os bancos se distanciavam dos clientes com o uso desses sistemas, o legislador determinava um conhecimento aprofundado deles.
Os bancos então aperfeiçoaram seus cadastros, treinaram funcionários, implantaram sistemas voltados a identificar incompatibilidade financeira e efetuam inúmeras comunicações. Somente no último ano foram comunicadas cerca de 850 mil operações suspeitas, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O controle está longe de ser leniente. Pode ser ineficaz, com a comunicação de muitas operações que, embora suspeitas aos olhos dos regulamentadores, estão longe de integrar um procedimento de lavagem. Contudo, isso não é culpa de quem comunica.
A incompatibilidade econômica que pode ser detectada pelo banco está, como se disse, diretamente atrelada ao cadastro, que é preenchido pelo cliente, sem a obrigação de dizer a verdade. Sabemos todos que os brasileiros dão pouquíssimo valor aos cadastros e, muitas vezes, ocultam dados. Por outro lado, o banco não pode exigir a entrega da declaração de renda do seu cliente, protegida por sigilo que só pode ser afastado por um juiz.
O resultado é que os bancos, na expressiva maioria das vezes, só conseguem detectar incompatibilidades superficiais, que podem ocorrer por mero erro dos clientes. É verdade que também se pode descobrir dinheiro sonegado das autoridades, ou seja, detectar o chamado caixa dois. No entanto, tais descobertas ajudam pouco o combate à lavagem. Preencher cadastro errado ainda não é crime e descobrimento de caixa dois revela sonegação e não obrigatoriamente lavagem. Os bancos, na verdade, cumprem suficientemente a gigantesca tarefa que lhes foi imposta pelo legislador. O que é necessário ficar claro é que quadrilhas especializadas em lavagem, segundo estudiosos do tema, são sofisticadas e não podem ser descobertas por meras incompatibilidades cadastrais.
Quem deve se aparelhar para investigar e punir é o Estado, em especial após a reforma da Lei de Lavagem em julho de 2012. Antes da nova lei, só alguns delitos eram considerados antecedentes à lavagem, ou seja, apenas alguns crimes poderiam gerar lavagem de dinheiro. Agora, com a nova lei, qualquer infração é antecedente. Isso significa que o número de casos a serem investigados vai se multiplicar. Se o Brasil experimentou resultados pífios no combate ao crime sob a égide da lei antiga, pode-se imaginar que o fracasso aumentará e a busca por culpados também. Os obrigados a comunicar não poderão, obviamente, contribuir ainda mais. Isso porque não são investigadores de polícia, não se propuseram a investigar e não podem tratar os clientes como investigados ou réus. A lei que aumentou os casos a serem investigados foi comemorada por nossas autoridades — daí ser aplicável ao caso o velho dito popular: quem pariu Mateus que o embale.
Celso Sanches Vilardi é advogado, mestre em Direito Penal pela PUC-SP e professor e coordenador do Curso de Especialização em Direito Penal Econômico da FGV.

sábado, 18 de maio de 2013

Filme Janaína Dutra: "A Dama de Ferro" exibido na Casa do Advogado

(E) Vagner de Almeida, (C) Djalmo Luiz Tinoco e
(D) Carlos Fernando Monteiro da  Silva
Vagner de Almeida, cineasta, escritor, deu um verdadeiro show com a exibição do filme Janaína Dutra : a Dama de Ferro de sua autoria, seguido de palestra na Casa do Advogado na Oab 12ª Subseção, evento que marcou o Dia Internacional contra a Homofobia.
O evento realizado pela ESA Campos, dirigida pelo advogado Djalmo Luiz Cardoso Tinoco e a Comissão de Diversidade Sexual, presidida pela advogada Margarida Estela do Nascimento.
O Presidente da 12a Subseção, Carlos Fernando Monteiro da Silva parabenizou a iniciativa da Presidente da Comissão de Diversidade Sexual, Dra. Margarida Estela.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Senado aprova criação de 6.818 vagas para concursos federais

A previsão é que as vagas sejam preenchidas, por meio de concursos, de forma gradual, contemplando ministérios e autarquias

Site: Ibahia

A tão sonhada estabilidade no emprego pode estar mais perto do que nunca, depois que o Senado aprovou nesta quarta-feira (15), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº126/2012 que prevê a criação de 6.818 vagas federais. De acordo com o Folha Dirigida, a previsão é que as vagas sejam preenchidas, por meio de concursos, de forma gradual, contemplando ministérios e autarquias. Além disso, parte das oportunidades servirá para substituição de terceirizados nos órgãos do governo.

Consta no projeto de lei que do total das oportunidades, 3.594 serão para os ministérios de Ciência e Tecnologia, Saúde, Exército, Marinha e órgãos como a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional do Câncer, em cargos como pesquisador, técnico e assistente. O Ministério da Saúde foi beneficiado com 755 vagas, bem como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agraciada com 143 vagas. Foram beneficiados ainda os setores de infraestrutura, meteorologia e o Ministério da Previdência e Trabalho. 

Haverá também 500 vagas de analista em tecnologia da informação e 120 de engenheiro agrônomo, além de oportunidades em cargos como auxiliar de saneamento, geólogo, analista em tecnologia da informação, administrador, agente administrativo, analista técnico- administrativo, contador, economista, engenheiro agrimensor, engenheiro agrônomo, engenheiro civil, engenheiro florestal, estatístico e médico-veterinário.

terça-feira, 14 de maio de 2013

X Exame tem mais datas para avaliar isenção. Veja o novo cronograma


Fonte: redação da Tribuna do Advogado
Em cumprimento à determinação judicial da 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que deferiu liminar da Defensoria Pública da União, a Comissão Nacional de Exame de Ordem publicou novo cronograma da X edição da prova.
 
 
A nova tabela inclui datas relacionadas aos pedidos de isenção da taxa de inscrição, que serão avaliados de acordo com as datas em que foram solicitados.
 
"Tendo em vista ser um cumprimento emergencial, serão mantidas as datas do cronograma que não tenham relação com o pedido de isenção", afirma nota emitida pela Comissão.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Processo eletrônico chega à segunda instância no TJ


Fonte: redação da Tribuna do Advogado
Conforme anunciado na última semana pelo Tribunal de Justiça (TJ), as varas cíveis do Fórum Central do Rio passam, a partir desta segunda-feira, dia 13, a receber processos judiciais por meio eletrônico provenientes da segunda instância.
 
Com isso, as ações distribuídas a partir desta segunda continuarão físicas até a remessa à segunda instância, momento em que, então, serão digitalizadas. Estão vedadas as juntadas de peças físicas nos autos eletrônicos.

sábado, 11 de maio de 2013

Curso de Pós-Graduação em Direito Público terá inicio no dia 25 de maio

O Curso de Pós-Graduação em Direito Público com ênfase em Gestão Municipal começará no dia 25 de maio de 2013 com duração de 20 meses. Será ministrada na Sede da OAB/Campos, com aulas 100% presenciais, quinzenais aos sábados e com um excelente Corpo Docente. O público alvo é para graduados em todas as áreas. 
A primeira aula será com o Dr. Luiz Oliveira Castro Jungstedt de Direito Administrativo - Autor de livros de Direito Administrativo e Constitucional- com o tema: Estado Gerencial Brasileiro - 1º Setor.

Informações pelos telefones: (22) 2726-1200 ou 1206

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Diretor Geral da Esa Campos Djalmo Luiz Cardoso Tinoco é agraciado com "Medalha da Vitória"


O Diretor Geral da Esa Campos, o advogado Djalmo Luiz Cardoso Tinoco, recebeu nesta quarta-feira (8) da Associação dos Ex-Combatentes e 56o. Batalhão de Infantaria do Exército  a "Medalha da Vitória". As comemorações aconteceram em todo Brasil, pela participação heroica das Forças Armadas Brasileira na 2ª Guerra Mundial, que terminou em 08/05/1945.



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Concursos oferecem 115 vagas com salários de R$ 20 mil


Quatro concursos com inscrições abertas ofecerem 115 vagas com salários na faixa de R$ 20 mil. O Ministério Público Federal está com 45 vagas para o cargo de procurador da República. Para se candidatar é necessário ser bacharel em Direito e ter exercido ao menos três anos de atividades jurídicas. As inscrições para este concurso vão até o dia 22 de maio. A taxa de inscrição é de R$ 190.
Quem deseja ser promotor de Justiça, os Ministérios Públicos de Minas Gerais e Espírito Santo oferecem juntos 65 vagas. As inscrições para concorrer a uma das 60 vagas do MP mineiro estão abertas até o dia 21 de maio. A taxa custa R$ 206. Já para o Ministério Público do Espírito Santo são cinco vagas. Os candidatos podem se inscrever até o dia 24 de maio. O salário é de R$ 22 mil.
Com um salário um pouco abaixo, de R$ 19,5 mil, a Defensoria Pública do Distrito Federal oferece três vagas para o cargo de defensor público. Além das vagas, serão selecionadas 60 pessoas para o cadastro de reserva. As inscrições para este certame podem ser feitas pelo site do Cespe até o dia 22 de maio. O valor da inscrição é de R$ 200.
Inscrições prorrogadas
Foram prorrogadas até o dia 3 de maio as inscrições para a Assembleia Legislativa do Maranhão. O concurso, organizado pela Fundação Getulio Vargas, oferece duas vagas para o cargo de consultor legislativo com salário de R$ 10 mil. Também há duas vagas para técnico legislativo.
Inscrições reabertas
O Tribunal de Justiça de Roraima irá reabrir as inscrições do concurso público para o preenchimento de 23 vagas para Outorga das Delegações de Notas e Registros. Os interessados poderão se inscrever para o concurso de 8 a 15 maio. A taxa e participação é de R$ 200. Para concorrer, é necessário ser bacharel em Direito, com diploma registrado, ou ter exercido, por dez anos, completados antes da publicação do primeiro edital, função em serviços notariais ou de registros.
Mais dois anos
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins publicou portaria, que trata sobre a prorrogação da validade do concurso previsto no Edital 1 de 2010, destinado ao provimento de cargos de Analista Judiciário - Área Administrativa; Analista Judiciário - Área Jurídica e Técnico Judiciário - Área Administrativa. De acordo com o texto da Portaria, o certame fica prorrogado por mais dois anos, a contar de 7 de junho de 2013.
Polícia Civil do DF
Foi publicada a Lei 12.803/2013 que cria cargos na carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal. Serão 200 oportunidades para Delegado de Polícia, 199 para Perito Criminal, 80 para Perito Médico Legista, 2 mil para Agente de Polícia, 495 para Escrivão de Polícia e, por fim, 55 para Papiloscopista Policial. O provimento será realizado de forma gradual a partir de 1º de janeiro de 2014. 

Fonte: revista eletrônica Consultor Jurídico